Aquele rio meu ribeirão
Que tanto alegrou meu coração
Fruto da nascente La do morro
Já foi tema de poesia e de canção
Aquele rio que passava na cancela
Da boiada que já foi nosso sustento
Hoje já não cresce quase nada
Vai correndo de vagar conforme o vento
Já foi a salvação da minha lavoura
Meu preferido rio quando criança
Molhava o chão desse nosso sertão
Corria em suas águas a esperança
Aquele rio que recebe o Corguinho
La na mata uma morada infinita
Natureza tão divina ó meu Deus
Hoje só tenho lembranças tão bonita
Aquele rio que descia lá da serra
Suas cacheira e seus poço tão profundo
Hoje trago suas margens na lembrança
Que suas águas lavem todo o mal do mundo